quinta-feira, 9 de junho de 2011

A representação do eu na vida Cotidiana

Os indivíduos diariamente representam papeis. No estudo da representação o autor apresenta os extremos destas representações, baseado em termos teatrais: Inicialmente comenta sobre o ator compenetrado no seu número, estando convicto do que representa. De outro lado, o ator não se encontra compenetrado na sua prática.
O individuo cínico caracteriza-se pela segunda descrição, o que não crê na sua pratica, enquanto o sincero acredita na impressão criada por sua concepção. O autor exemplifica estas definições : “ ..Os médicos são levados a receitar medicamentos inócuos para tranquilizar os doentes..” (Pág 26)
Nas representações ainda podemos identificar a fachada, a realização dramática, e a idealização.
O autor, para melhor entendimento faz analogias, da descrição destes comportamentos com um ator e cenários de um teatro, querendo passar a ideia que estamos todo o tempo interpretando papeis, seja num enterro, numa parada cívica ou em cortejos irreais. Na definição da idealização, por exemplo, o autor cita : ..”Permanecer no próprio quarto distante do lugar onde a festa se realiza, ou longe do local onde o profissional atende o cliente, é permanecer longe do lugar onde a realidade esta acontecendo. O mundo , na verdade é uma reunião”.. ( Pág 41) querendo assim, demonstrar também o porque acabamos interpretando papeis. Não somos apenas estudantes ou somente pais e mães, estamos sempre em comunicação e movimento exigindo assim que ora nos comportemos como estudante, ora como chefe, ora como professores ora como alunos.

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